sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Caos.

Preciso organizar meu caos.
Eu to ouvindo tanta historia nas ultimas semanas,tanta informação junta chegando de uma vez só,turbulencias, contribuições, equações, formulas e pessoas indo e vindo na minha frente.Ontem mesmo eu tava no terminal e tive a impressão que a multidão ia me engolir e isso me deu medo,muito medo mesmo.
Derrepente odiei todas as minhas lembranças, odiei todos que passaram pelo meu caminho,odiei ate quem eu mesmo ainda nao conheci por tudo que ainda vai acontecer.
Preciso organizar meu caos e me tornar inteligente.
Preciso de um novo hd, mais memória e da minha tablet que quando eu comprar deve até chover granizo e tambem mandar geral ir toma no c*.
Preciso me tornar meu caos.
Tenho que vomitar ele antes que ele me engula(ui)
...(reticencias)

to be continued?

Maiorico e menoroso.

Queria eu voltar a ser gente pequena,onde as minhas paixões duravam um dia,os problemas de matemática eram só de adição e subtração e sempre me poupavam de saber sobre os problemas dos adultos.
Doce ilusão de criança o desejo de ser gente grande.


Eu poderia escrever mais sobre essa postagem, mais prefiro mantê-la assim, porque foi assim que ela me veio dentro do ônibus indo pro Centro ontem à tarde.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Na segunda vez que eu te vi.

As conversas emudeceram, os sorrisos amarelaram a cor empalideceu.
O encanto, que ja foi em canto melhor melodia que eu ja ouvi, nao resistiu a segunda nota e desapareceu no ar.
Conclui então que nao há como sobreviver a segundos encontros.Eles sempre nos revelam o que há debaixo da capa, dos falsos azuis ou as falsas promessas.

"-No tear q tece a nossa vida, não há pontas soltas. Todos os fios estão entremeados entre si... e estão... revestidos de significados."

sábado, 17 de outubro de 2009

Logicamente.

1=5
2=25
3=125
4=625
5=?























5=1
hahaha

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Maktub.

Maktub.


Escrevo, ate meus dedos sangrarem, ao derramar nas folhas de papel, ou no teclado do computador, o que existe dentro de mim, o que existe dentro da minha alma, o que a olho nu ninguem pode enxergar.
Escrevo pra esquecer, pra tentar jogar fora tudo que nao quero dentro de mim.
Escrevo por nao ter com quem conversar, escrevo por tedio, escrevo por nao me aguentar mais.
Até esgotar a paciencia dos ultimos dos pacientes,até a tinta acabar e o papel apodrecer.
Até a ultima gota.A caneta é meu corpo, a tinta meu sangue, o papel meu aliado.
Escrevo,porque ao se perder no mundo das letras é mais facil de voltar do que no mundo real.
Escrevo por amor.Folhas de papeis nao vao me magoar

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

poema.

"Hoje eu acordei com medo mais nao chorei nem procurei abrigo,do escuro eu via o infinito sem presente,passado ou futuro(...)
Derepente a gente vê que perdeu ou está perdendo alguma coisa,morna e ingênua que vai ficando no caminho(...)
È que o passado me traz uma lembrança do tempo que eu era criança,e o medo era motivo de choro, desculpa pra um abraço ou um consolo..."


by Ney Matogrosso.

domingo, 11 de outubro de 2009

Entoando a canção.

"Viver é simples."

Eu acho aterrorizante.
cada passo em falso, cada palavra dita na hora errada,ou, nao dita,cada dia,hora segundo,o tempo que se esgota bem diante dos nossos olhos sem saber o quanto resta.
A responsabilidade de fazer valer a pena, estudar,trabalhar, criar vinculos em vão.
Quao assustador nao é partir sem nem saber pra onde ir?
E quao assustador é ficar sem saber pra onde quem tao querido se foi.

"Enquando eu penso tanto entendo que é mais facil nao pensar"e depois de mim, o resto é o resto em canção.

Por gentileza,nao cante a canção em vão.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Ponteiros.

"me deixa que eu hoje eu to de bobeira"

Bobeira essa que me faz criar, olhar em volta e reparar o quanto eu perco por brincar.
brincar de se magoar, brincar de amar, de lembrar e de perdoar.

Não há mais tempo pro desperdicio, a hora é aqui e agora, se eu nao fizer ninguem mais o fará.
E quando eu voltar, as rugas irao mostrar, que o tempo nao brinca com seus criados rebeldes.
E eu posso tentar apagar, veus podem esconder a loucura do meu ser, mais esconder nao é acabar.
E nao fugirei do espelho quando ele gritar ,pedindo minhas sobras, meus restos pra exibir seu poder.
Cada lagrima, cada sorriso, gargalhada e gritos,cada beijo, cada abraço eu dei por prazer.

Regime Utopico.

Capitalismo favorece o esforço individual do ser humano para tentar crescer na vida, se superar profissionalmente.
NUm regime onde onde tudo é repartido igualmente entre os habitantes, não há perspectivas de futuro,não há propriedade, individualismo, e onde tudo é um só sempre gera transtornos.

Às vezes desejo ser uma so com mais alguem,tambem, que nao haja nada de ninguem e quem sabe, ir além.

Mais sonhos e desejos na pratica nunca se concretizam, utopia, como ja era chamado, é tudo aquilo onde eu ainda sobrevivo, em meio aos mais desfavorecidos planos e criada, minha majestade, realidade.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Não durmo, não falo, não sinto.

Eu fecho os olhos, parto, viver no jardim onde correr nao é proibido e gritar é permitido.
Eu durmo.
Contesto, indago, desafio a sua verdade, faço da minha mentira a sua miragem.
Eu falo.
eu choro, eu amo, eu sinto dor pelo acaso, pelo que ninguem percebe, so os meus olhos captam.
Eu sinto.

Nego, infrijo, distorço a realidade.
Nâo durmo, não falo, não sinto.

domingo, 4 de outubro de 2009

Entre aspas.

"Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, os segredos que guardou, vc é sua praia preferida, vc é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, vc é o que vc lembra.
Você é a saudade que sente da sua mãe, a infância que vc recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, vc é o que vc chora.
Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, os pedaços que junta, vc é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, vc é o que vc desnuda.
Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá.
Você é o que ninguém vê."